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A eleição para a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), marcada para 3 de fevereiro, às 14h30, segue envolta em incertezas. O atual presidente Adolfo Menezes (PSD) busca a reeleição para um terceiro mandato, mas enfrenta uma instabilidade jurídica que pode comprometer sua permanência no cargo. Um relatório do Supremo Tribunal Federal (STF) que apontaria a fragilidade da reeleição é, segundo fontes, uma das peças centrais do impasse.


Diante dessa instabilidade, o governo da Bahia tem concentrado esforços na disputa pela 1ª vice-presidência, cargo estratégico, já que, em caso de eventual destituição de Adolfo Menezes, o primeiro vice assumiria a presidência. Essa articulação elevou a temperatura da disputa interna entre o PT e o PSD, com os nomes de Rosemberg Pinto (PT) e Angelo Coronel Filho (PSD) ganhando destaque.


Nos bastidores, há rumores de que o governo estaria tentando convencer Adolfo Menezes a abrir mão da candidatura, permitindo a viabilização de novos nomes, como Rosemberg Pinto ou Ivana Bastos (PSD). No entanto, ambos enfrentam resistência dentro de suas próprias bases, o que dificulta a consolidação de um consenso.


Enquanto isso, Angelo Coronel Filho desponta como o favorito. Filho do senador Angelo Coronel e irmão do deputado federal Diego Coronel, ele conta com o apoio de figuras influentes da política baiana e tem demonstrado força no campo das articulações.


A indefinição sobre o futuro de Adolfo Menezes e a acirrada disputa pela vice-presidência evidenciam o complexo xadrez político em torno da composição da Mesa Diretora, cujo desfecho pode influenciar significativamente os rumos da Alba no biênio 2025-2027.

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