Com apenas 14 anos, Luis Felipe está chamando atenção não apenas na região norte da Bahia com o seu balé. O adolescente participou de um curso de duas semanas em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), em junho, e arrancou elogios de professores de todo o mundo. Após esse período, ele e sua mãe, Cristiane Eny, retornaram para o município de Senhor do Bonfim, onde moram, e ele segue fazendo aulas de dança.
O jovem bailarino, que nasceu em 2009, começou no balé em 2018, com apenas 8 anos, na escola de dança Ballet Cynthia Ramos, coordenada pela professora que hoje é sua maior inspiração.
"Ele tinha mais ou menos uns 8 a 9 anos e se dedicava muito nas aulas. Eu vi que ele era um menino que tinha futuro. No ano seguinte, ele começou a fazer balé e jazz e foi crescendo e se destacando", conta Chyntia Ramos, que foi a primeira professora de balé de Felipe.
Sua mãe, Cristiane Envy, destaca que desde criança o dançarino tinha flexibilidade e já gostava de balé. "Desde pequenininho ele já dançava em casa, escalava, sempre teve muita flexibilidade", lembra.
Bailarino de 14 anos criava coreografias em casa desde pequeno
Na época, uma vizinha de mesma idade fazia balé e o convidou para assistir uma apresentação de final de ano. Encantado pelo espetáculo, Felipe disse a sua mãe que queria ser bailarino. Com apoio da família, o jovem seguiu o seu sonho e realizou um curso de balé em Nova York, nos EUA.
"Raquel e Felipe eram vizinhos e amigos de infância. Ela fazia balé no Estúdio Chyntia Ramos desde os 5 anos e, quando ela chegava das aulas com as coreografias das apresentações, brincava com ele, mostrando o que tinha aprendido. Os dois tinham uma sintonia muito boa e uma amizade linda", conta Cleidiane, mãe de Raquel.
Por conta das suas apresentações, que sempre chamam atenção, Felipe soube das audições do curso na Academia Americana de Ballet (AAB), realizadas em outubro de 2023, em Salvador. O jovem se inscreveu sozinho no programa e surpreendeu a todos com a melhor pontuação.
Meses depois, em janeiro, ele foi confirmado no curso de férias da AAB. "O curso de Nova York foi através das aulas e eu fico muito feliz em falar que ele foi muito elogiado e não teve dificuldade para fazê-las", comenta a professora Chyntia Ramos.
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