Responsive Advertisement

 Presidente do Brasil defende vítima e presta solidariedade à família de jovem morto em assalto

Brasil – O presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou solidariedade à família de Renan Silva Loureiro, 20, morto em um assalto na noite da última segunda-feira (25) por um motoqueiro disfarçado de entregador, na região do Jabaquara, zona sul de São Paulo. O jovem estava acompanhado da namorada, que não se feriu.

“Minha mais profunda solidariedade à companheira e à família de Renan Loureiro. Que o responsável por essa brutalidade pague por seus atos e que Deus conforte o coração de todos! Neste momento a dor faz parecer não existir justiça, mas Deus não deixa os seus desamparados”, escreveu o mandatário em suas redes sociais, na madrugada de hoje.

O caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte. Ninguém foi preso até o momento.

A postagem de Bolsonaro é acompanhada por imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que o criminoso aborda o casal, que andava pela calçada na rua Freire Farto. O assaltante usava uma mochila com o nome de uma empresa de entrega.

Antes de ser assassinado, Renan se ajoelhou no chão e disse ao criminoso: “Eu não tenho nada”. No momento em que o assaltante vai na direção da namorada para roubá-la, o jovem reage e leva um tiro na cabeça.

Nas redes sociais, a mãe de Renan escreveu: “Meu filho amado, você foi a pessoa mais maravilhosa que eu tive o prazer de conhecer. Sua vida foi ceifada por causa de um celular, mas sua memória será eterna no meu coração”.

Defesa da Vítima

Nas redes sociais, o presidente também criticou a mentalidade que defende o bandido ao culpar a reação da vítima ao invés do assaltante. Confira na íntegra:

Não foi a reação da vítima diante de uma ameaça à sua integridade e a de sua companheira que lhe custou a vida, mas o conforto do bandido na certeza da impunidade. Não foi o cidadão que preferiu perder a vida por causa de um celular, mas o bandido que escolheu matar por isso.

– Infelizmente temos que repetir nossa revolta contra esse tipo de monstruosidade, sobretudo num cenário em que ainda há pessoas que vivem para defender e relativizar crimes tão desumanos, menosprezando a dor irreparável de inocentes. Neste caso, culpar a vítima tornou-se válido.

– Há muito tempo o Brasil sofre nas mãos do crime, muitas vezes reflexo daqueles que foram eleitos para combatê-lo, mas acabaram por absorvê-lo ou até mesmo legitimá-lo. Temos trabalhado dia e noite para mudar esse quadro e devolver a segurança que foi tirada dos brasileiros.

– Apesar de termos alcançado o menor índice de violência de toda a série histórica, ainda é longo o caminho pela frente. Muitas são as dificuldades que enfrentamos. Infelizmente nossa Constituição sequer permite prisão perpétua, por exemplo.

– Continuaremos fazendo o que estiver ao nosso alcance para seguir avançando. É nosso dever impedir que cenas como essa sejam normalizadas. É nosso dever não esquecer das famílias que sofrem nas mãos do crime. No que depender de mim essa corja não terá um dia de paz!

– Minha mais profunda solidariedade à companheira e à família de Renan Loureiro. Que o responsável por essa brutalidade pague por seus atos e que Deus conforte o coração de todos! Neste momento a dor faz parecer não existir justiça, mas Deus não deixa os seus desamparados”.

Post a Comment