O encontro convocado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que reuniu líderes da Câmara, do Senado e o ministro da Casa Civil, Arthur Lira (PP-AL), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rui Costa, respectivamente, foi marcado por críticas ao considerado braço direito do presidente Lula (PT) e provocações ao progressista.
A reunião programada para debater as emendas parlamentares contou com as críticas de Rui ao Congresso Nacional. Segundo ele, os parlamentares estão querendo controlar o Orçamento. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
“Do jeito que está, daqui a pouco o Congresso vai ficar com 100% das discricionárias”, afirmou, referindo-se às despesas não obrigatórias, que o governo pode alocar conforme sua escolha.
Lira, por sua vez, retrucou ironizando a situação e citou os recursos destinados por ministros aos seus redutos eleitorais. “E os ministros da Agricultura e das Cidades, que enviaram metade dos recursos das emendas para os seus próprios Estados?”, questionou o deputado, referindo-se aos ministros Carlos Fávaro (PSD) e Jader Filho (MDB).
Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados fez uma alusão a uma suposta dobradinha entre os Poderes Executivo e o Judiciário, levando o ministro Flávio Dino a barrar o repasse das chamadas emendas ‘Pix’. O progressista acredita que a medida determinada por Dino foi orientada pelo governo.
Apesar dos embates, a reunião foi encerrada com um consenso de estabelecer transparência na destinação das emendas ‘Pix’, isto é, transferências especiais a estados ou municípios, assim como as emendas de bancada e de comissão, que antes de serem encaminhadas deve ser apresentado um projeto estruturante para a garantia desse recurso.
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