
O pai da adolescente Hyara Flor, Hiago Alves, contestou em uma rede social o inquérito policial que apurou a morte da adolescente. O documento divulgado nesta sexta-feira (11) afirma que a garota foi morta pelo cunhado, uma criança de nove anos. Na ocasião, os dois brincavam com uma arma de fogo e houve um tiro acidental.
“Estou aqui indignado e revoltado, mas já esperava esse inquérito policial”, afirmou em um vídeo publicado nesta sexta.
Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, foi morta em julho deste ano em uma comunidade cigana, na cidade de Guaratinga, no sul da Bahia. O marido da adolescente, que também tem 14 anos, era considerado o principal suspeito do crime. Ele foi apreendido no dia 26 de julho, em Vila Velha, no Espírito Santo. Mesmo com o inquérito concluído, ele segue preso nesta sexta-feira.
A investigação inicial apontava que o crime teria sido cometido por vingança após um relacionamento extraconjugal entre a mãe do adolescente e o tio da vítima. No entanto, conforme a polícia, a versão não se sustentou com provas.
Para o pai de Hyara, porém, a versão de que a filha foi morta durante uma brincadeira não é a verdadeira. Em um vídeo publicado em seu perfil em uma rede social, onde acumula quase 300 mil seguidores, ele acusou o delegado da cidade de ouvir “versões manipuladas”.Durante a investigação, o sogro de Hyara, Júnior Silva Alves, conhecido como "Amorim" pelos ciganos, afirmou que a adolescente havia sido morta de forma acidental. Em vídeo publicado em uma rede social, ele explicou a versão que, depois, seria confirmada pela polícia.
“Ele não tem nada a ver com esse caso, não, gente. A perícia tem que mostrar a verdade para a Polícia Federal. O fato que aconteceu foi JD (iniciais do nome da criança), que é meu filho e cunhado de Hyara, brincando com a arma e teve um disparo acidental”, contou.
De acordo com a apuração da Polícia Civil, a criança e Hyara brincavam de encenar um assalto. Quando a criança manuseou a arma, que estava carregada, pressionou o gatilho e baleou a adolescente.
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